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Descubra um mundo repleto de informações, tendências e histórias cativantes sobre uma das regiões mais fascinantes do Brasil. Nosso portal foi criado para conectar você às melhores experiências que a Amazônia Setentrional tem a oferecer, um território de riquezas incomparáveis em biodiversidade, cultura vibrante e paisagens de tirar o fôlego.
Aqui, você encontrará clippings com coletânea de notícias e matérias próprias atualizadas feitas pela equipe e, ou, contribuidores voluntários, com cobertura e detalhes de eventos, festividades, matéria em temas específicos do turismo, bem como análises de mercado e guias de viagem que abrangem o turismo indígena, o etnoturismo, o ecoturismo, o turismo urbano, turismo de aventura, o turismo de compras transfronteiriço, atrativos, festivais, agenda cultural, e muito mais. Além disso, oferecemos cobertura completa sobre o turismo em Roraima e em outros estados e países que compõem a vasta região amazônica. Nossos relatos inspiradores revelam a verdadeira essência dessa terra singular, suas comunidades, iniciativas sustentáveis e projetos inovadores.
Seja você um viajante em busca de aventuras inesquecíveis, um empreendedor desejando explorar o potencial do setor turístico ou simplesmente um apaixonado pela Amazônia, este é o seu espaço ideal. Conecte-se às oportunidades, conheça as inovações e mergulhe na importância do turismo sustentável em uma das áreas mais estratégicas e encantadoras do Brasil.
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COP 29
Estande Brasil: turismo sustentável e preservação da Amazônia em foco
Espaço idealizado pelo Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae em Baku tem programação diversificada com foco no desenvolvimento sustentável e preservação ambiental
Estande Brasil, idealizado pelo Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae para a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, será palco de palestras e debates sobre temas relevantes para o desenvolvimento do turismo no mundo, em especial para o Brasil, que sediará a COP 30 em 2025.
Quem passar pelo espaço, em uma área de 200 m², na zona verde (Green Zone) do evento, terá a oportunidade de conferir uma programação diversificada, que inclui painéis e workshops abordando desde o apoio ao financiamento verde até soluções de crédito para projetos turísticos sustentáveis. No local, os visitantes poderão conhecer ainda um pouco mais das belezas e atrativos brasileiros.
“O estande será um ponto de encontro para líderes globais, especialistas e investidores, incentivando iniciativas que impulsionam o turismo sustentável e a economia verde na Amazônia, ratificando o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental, principalmente na Região Amazônica”, enfatizou o secretário de Infraestrutura de Turismo, Carlos Henrique, que representou o ministro Celso Sabino durante a abertura oficial do espaço.
A programação para as duas semanas do evento está alinhada ao compromisso com o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, tendo como foco a discussão do futuro do Turismo: sustentabilidade e resiliência diante das mudanças climáticas. Práticas empresariais e políticas para descarbonização da economia brasileira e o empoderamento de comunidades locais por meio do turismo sustentável também serão pautas abordadas durante o funcionamento do estande.
COMUNIDADES AMAZONENSES — A um ano da COP 30, que será sediada em Belém, no Pará, histórias de sucesso que transformam vidas de comunidades amazonenses serão tema de um painel especial. Além disso, a participação coletiva para a proteção da Amazônia, e como todos podem contribuir nesse processo, estarão em debate.
BILATERAIS — Em um diálogo inédito, discussões bilaterais também estão programadas entre Brasil e Estados Unidos no contexto da política global de inovação e os caminhos para zerar as emissões de gases do efeito estufa, condicionantes no processo das mudanças climáticas. Confira aqui a programação completa do Estande Brasil.
AGENDA — A partir da COP 21, além do processo negociador formal, as COPs passaram a agregar a "Agenda de Ação", que busca mobilizar ampla gama de atores, incluindo governos nacionais e subnacionais, setores privados e organizações da sociedade civil em torno de parcerias voltadas para a implementação de soluções concretas para a mudança do clima. A presidência azerbaijana apresentou a agenda composta por 14 iniciativas, organizadas em dias temáticos.
No dia 20 de novembro, o tema é "Urbanização, Transporte e Turismo", proporcionando uma plataforma de diálogo de alto nível. A primeira reunião ministerial sobre a Ação Climática no Turismo terá três mesas redondas sobre medição e descarbonização, financiamento e soluções inovadores e regeneração (adaptação). Também em Baku, o Quadro Estatístico para Medir a Sustentabilidade do Turismo, adotado pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em fevereiro de 2024, será formalmente reconhecido como a ferramenta para medir os impactos da ação climática do setor.
Categoria
Meio Ambiente e Clima
Praças de Boa Vista - Verdadeiras atrações para quem gosta de lazer, cultura e esportes
Por Ceiça Chaves
30/11/2021 -
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Acesse a matéria original, fotos e histórico das praças de Boa Vista em: https://boavista.rr.gov.br/noticias/2021/11/pracas-de-boa-vista-verdadeiras-atracoes-para-quem-gosta-de-lazer-cultura-e-esportes
As praças de Boa Vista são importantes espaços de lazer e entretenimento que atraem centenas de pessoas. Nos últimos anos se tornaram marca registrada de uma gestão que cuida e prioriza a primeira infância. A capital possui quase 70 praças, sendo que 30 delas foram construídas ou reformadas nos últimos anos. São locais propícios para passeios, prática de esportes, exercícios físicos, diversão ou simplesmente para apreciar a natureza.
Muitas delas contam com brinquedos modernos, com foco na primeira infância, a exemplo da Selvinha Amazônica (exemplares gigantes da fauna da região), que promove a interação e socialização entre as crianças e envolve os pais nas brincadeiras com os filhos.
Conheça algumas das principais praças de Boa Vista e um pouco de sua história:
Parque do Rio Branco (Centro)
O Parque do Rio Branco hoje é o maior ponto turístico de Roraima, inaugurado em dezembro de 2020. Com um mirante de 120 metros de altura, a maior Selvinha Amazônica de Boa Vista, mural artístico, espelho d’água em formato de meia lua, calçadões, área de praia, quadras esportivas, ciclovia e arborização.
Erguido às margens do principal rio de Roraima, deu uma nova cara a uma área que sofria com alagamentos provocados pelas chuvas e com o intenso tráfico de drogas (o antigo Beiral). Com a construção de uma passarela, hoje está interligada à Orla Taumanan.
Orla Taumanan (Centro)
Inaugurada em julho de 2004, a Orla Taumanan (idioma macuxi significa paz), é um dos mais lindos cartões-postais de Boa Vista. É um espaço de lazer às margens do Rio Branco, com lanchonetes, restaurantes, espaços para passeio e diversão.
A Orla ganhou uma estrutura mais moderna e hoje está interligada ao Parque do Rio Branco. O local conta com duas plataformas: Weikepá (“Nascer do Sol” – parte inferior) com três quiosques, e a Meiremê (“Arco-Íris”- superior) com mais dois quiosques.
Praça das Águas e Portal do Milênio (Av. Ene Garcez – Centro)
A Praça das Águas, inaugurada no ano 2000, é um dos principais cartões-postais de Boa Vista. Foi revitalizada e reinaugurada em 2016. Suas fontes luminosas ganharam mais cores e sons, agora tem carregador de celular movido a energia solar, uma guarita, novo paisagismo e mais acessibilidade.
A praça abriga o Portal do Milênio, inaugurado na virada do século 20 para o 21, simbolizando a passagem para uma nova era em Boa Vista. O Portal tem 16 metros de altura e também foi reformado.
Complexo Poliesportivo Ayrton Senna (Av. Ene Garcez – Centro)
O complexo foi construído entre 1994 e 1996, primeiro mandato da ex-prefeita Teresa Surita. Era uma vala a céu aberto e hoje é o principal cartão de visitas de Boa Vista. São mais de 2 km de extensão, ao longo da avenida Ene Garcez, onde abriga as praças do Triângulo, das Águas, Fábio Marques Paracat, o Palco Velia Coutinho e o Centro de Artesanato. São cerca de 10 quadras de esportes, pistas de cooper, bicicross e skate, academias ao ar livre e quiosques. Há espaços adaptados para a primeira infância com 3 playgrounds, 2 pontos da Selvinha Amazônica, pergolado e fontes interativas.
Praça dos Bambus (Bairro São Francisco)
A Praça Inácio Lopes de Magalhães, conhecida como Praça dos Bambus, está localizada no bairro São Francisco. Foi revitalizada e entregue em 2016, ganhou aparelhos de ginástica, calçadas novas, quadras poliesportivas, playground, posto da guarda municipal e iluminação de LED.
Point para lazer, prática de atividades físicas e encontros. Antigamente, no local funcionava o horto municipal, implantado pelo agrônomo Dorval de Magalhães. Se tornou praça municipal em 1983 recebendo o nome do patriarca da família dos pioneiros da cidade e avô de Dorval.
Praça do Centro Cívico - Monumento aos Garimpeiros (Centro)
Para quem não sabe, a Praça do Centro Cívico se chama Joaquim Nabuco. Localizada no coração de Boa Vista, abriga dois pontos históricos. A Praça do Coreto “Raimundo Soares – Marreta”, inaugurada em 1963, homenageando o paraense Raimundo Soares, um dos principais promotores da cultura de Boa Vista (décadas de 60 e 70). A praça foi revitalizada em 2016. Já o Monumento ao Garimpeiro, feito por Walter Bastos de Melo e Francisco da Luz Moraes, homenageia os garimpeiros que trabalharam em Roraima na época em que o garimpo era permitido no Estado (décadas de 1970 e 1980).
Parque Municipal Germano Augusto Sampaio (Pintolândia)
O Parque Germano Augusto Sampaio, inaugurado em 2004, é uma ampla área de lazer com quadras de vôlei e futebol, pistas de bicicross e skate, anfiteatro, área verde, lagoa, píer, lanchonetes, calçadão e estacionamento.
Em 2018, ganhou o Centro de Artes e Esportes Unificados Rossicler da Costa Pena, onde funciona uma biblioteca comunitária, a sede do projeto ArtCanto e o Centro de referência e Assistência Social do Pintolândia. No local, também está situada a sede da Federação Roraimense de Quadrilhas Juninas (Ferquaj).
Praça de Eventos Aderval da Rocha Pereira (Sílvio Botelho)
Inaugurada em 2018, a Praça de eventos Aderval da Rocha Pereira está localizada em frente ao Parque Germano Augusto Sampaio. Hoje é palco do tradicional evento do Natal da Paz. Com uma estrutura moderna, o palco de shows tem 1.384 m², com plataforma de acesso, administração, sala de imprensa, camarim e outros cômodos, além de uma área ampla e confortável para o público prestigiar os eventos.
Praça Capitão Clóvis (Centro)
Nos anos 40, Boa Vista ganhava a Praça Capitão Clóvis, em homenagem ao então governador Clóvis Nova da Costa. É uma das mais antigas praças de Boa Vista. Seu formato triangular abrigava duas quadras poliesportivas e um parquinho. Reinaugurada em 2019, a praça ficou mais moderna conta com quadra poliesportiva, de basquete, arquibancada, banheiro, academia ao ar livre e playground para as crianças. Além de bancos, mesas e área de passeio com acessibilidade. Os antigos quiosques foram reconstruídos.
Praça Mané Garrincha (Bairro Tancredo Neves)
A praça que recebeu o nome de um dos jogadores de futebol mais famosos da seleção brasileira, também é uma das mais conhecidas da cidade. Entregue revitalizada em 2015, a nova Mané Garrincha ganhou iluminação de LED, piso permeável, aparelhos de ginástica, pista de skate, playground com piso emborrachado, um campo de futebol de areia, duas quadras de vôlei de areia, acessibilidade, posto da Guarda Civil Municipal.
Praça da Bandeira (Centro)
A Praça da Bandeira foi inaugurada em 1939, pelo então prefeito Adolpho Brasil, em homenagem ao Dia da Bandeira. A Praça foi reformada e entregue em 2015 mais moderna.
Agora conta com guarita, iluminação de LED, acessibilidade, academia ao ar livre, playground, quadra poliesportiva, uma praça de alimentação. A parte histórica da praça foi mantida, foi construído um memorial, preservou o Monumento à Bandeira Nacional e o canhão do Forte São Joaquim voltou ao seu lugar.
Praça de Eventos Fábio Marques Paracat (Bairro São Francisco)
A Praça de Eventos Fábio Marques Paracat recebeu este nome em homenagem ao estudante Fábio Paracat, membro de uma família tradicional de Boa Vista, que faleceu vítima de um acidente de trânsito em 2015.
Com uma extensão de 600 metros e com capacidade para receber 30 mil pessoas, o espaço foi projetado para grandes eventos da cidade. O espaço foi inaugurado em 2015, durante a 15ª edição do Boa Vista Junina.
Praça Jorge Manoel da Silva “o Mirandinha” (Caçari)
Por ficar às margens do igarapé Mirandinha, a Praça Jorge Manoel da Silva é conhecida popularmente como Praça do Mirandinha. Inaugurada em julho de 2011, é um dos espaços verdes mais extensos e frequentados, onde tem os tradicionais piqueniques.
Com quadras de futebol, vôlei, futsal e outras modalidades. Ganhou uma cena da Selvinha Amazônica, uma iguana gigante de 9m de altura. Também abriga o Instituto Boa Vista de Música.
Praça Thómas Brendan Vieira Basílio (Conjunto Cidadão)
Inaugurada em março de 2019, a Praça Thómas Brendan Vieira Basílio é a primeira praça do Conjunto Cidadão. Moderna e ampla, com duas quadras de areia, playground, academia ao ar livre, guarita, pista de skate e um quiosque.
A praça recebeu esse nome em homenagem a Thómas Brendan Vieira Basílio, um jovem estudante de odontologia que faleceu vítima de um acidente de trânsito em novembro de 2015.
Praça Turística Genésio da Costa Aguiar (Bairro Dr. Airton Rocha)
A Praça Turística Genésio da Costa Aguiar é a terceira maior da capital, com cerca de 20 mil m². O espaço conta com uma quadra poliesportiva, playground, área com mesa de jogos, espaço para ginástica, pista de skate, duas quadras de vôlei de areia, bicicletário, 4 lanchonetes, banheiros com acessibilidade e estacionamento. A praça recebeu duas onças-pintadas da Selvinha Amazônica.
Está localizado no Conjunto Pérolas do Rio Branco 5. O homenageado foi um servidor municipal, que foi trombonista na banda “Furiosa”, da Guarda Municipal (atual IBVM), onde ficou por mais de quarenta anos. Morreu em 2015.
Praça Adail Duarte Maduro (Bairro Cauamé)
A primeira praça do bairro Cauamé foi inaugurada em janeiro de 2017. O antigo terreno baldio deu lugar a um espaço de lazer com quadra poliesportiva, playground, 2 lanchonetes, guarita, aparelhos de ginástica, bancos, iluminação LED, paisagismo, áreas de passeio e estacionamento.
Recebeu o nome de um dos fundadores da Rádio Difusora de Roraima, criador da rádio comunitária “A Voz da Cidade”. Um dos pioneiros em comunicação alternativa, foi professor de biologia. Adail relatou sua história no livro “O Que Vi e O Que Ouvi”. “Seu Maduro”, como era conhecido, faleceu no ano 2000.
Praça Matheus Yukio Sato (Bairro Centenário)
A praça do bairro Centenário foi inaugurada em janeiro de 2017. Como opção de lazer em Boa Vista, conta com quadras poliesportiva e de vôlei, playground, lanchonetes, aparelhos de ginástica, bancos, lixeiras, área de passeio, guarita, banheiros públicos, iluminação moderna, piso antiderrapante, estacionamento, e paisagismo.
O nome foi escolhido em homenagem ao atleta Matheus Yukio Sato que faleceu em 2015, em um acidente durante o Campeonato Brasileiro Escolar de Handebol em Goiânia (GO).
Praça Orlando Lizardo (Bairro Caimbé)
A Praça Orlando Lizardo, mais conhecida como Praça do Caimbé, estava deteriorada pelo tempo, foi totalmente revitalizada e entregue à população em outubro de 2017. A praça conta com quadras poliesportiva e de vôlei, arquibancadas, lanchonete, playground, casa do Tarzan e cavalinho, guarita, acessibilidade e paisagismo. Mais moderna, a praça localizada no coração do bairro atrai desportistas e as famílias.
Praça Chevelar Montenegro Peixoto (Pricumã)
A Lanchonete do Pricumã, onde funcionava a antiga praça, foi inaugurada em 1991, em comemoração aos 101 anos de Boa Vista. 26 anos depois, a prefeitura resgatou sua história. Entregue mais moderna em junho de 2017, agora conta com quadra poliesportiva, lanchonete, banheiros, playground, guarita e paisagismo.
A praça recebeu o nome do filho de desbravadores do ex-território de Roraima, Norberto Gonçalves Peixoto e Francisca Montenegro Peixoto. Chevelar foi pecuarista, agricultor e comerciante. Faleceu em maio de 2016, aos 111 anos de idade.
Praça Velia Coutinho (Av. Ene Garcez - Centro)
A praça está localizada dentro no Complexo Poliesportivo Ayrton Senna. Conta com lanchonetes e restaurantes, aparelhos de ginástica, palco para shows e um Centro de Artesanato e de Atendimento ao Turista. Também é palco de grandes eventos culturais em Boa Vista, especialmente, o Boa Vista Junina e é um dos pólos da Academia Aberta.
Praça Simón Bolívar (Pricumã - Bola do Posto Trevo)
A praça Simón Bolívar fica na localizada na Avenida Venezuela, divisa dos bairros 13 de Setembro, São Vicente e Pricumã. Em 2018, a praça passou por reforma e recebeu serviços de limpeza, iluminação, jardinagem, troca de bancos, reparos, manutenção de calçada interna e externa, pintura e outros serviços. A praça tem esse nome em homenagem ao líder revolucionário venezuelano, Simón Bolívar, conhecido como “Libertador”.
Praça Cabos e Soldados (Caranã)
A praça fica localizada em uma área do bairro Caranã que homenageia cabos e soldados de Boa Vista. Possui quadras de areia, de futsal, playground, calçadas para caminhada, área verde, lanchonetes, palco e área para eventos e uma cena da Selvinha Amazônica: um jacaré tinga de 25 m de comprimento, uma tartaruga com 4,40m de comprimento, 6 tartarugas filhotes e dois tuiuiús.
Praça da Primeira Infância - Clotilde Thereza Duarte de Oliveira (Bairro Nova Cidade)
Boa Vista ganhou em 2020 uma praça totalmente adaptada para a primeira infância. A antiga praça abandonada foi modernizada e ganhou brinquedos lúdicos e interativos. Conta com animais da Selvinha Amazônica por toda a parte, uma formiga e uma lagarta gigante, fontes interativas, playgrounds, quadra de futebol society com grama sintética, quadra poliesportiva coberta, 2 quadras de vôlei de areia, área de ginástica, 3 quiosques, guarita, banheiro familiar e fraldário.
Clotilde Duarte foi filha de Aquilino da Mota Duarte, que foi prefeito de Boa Vista e governador do Território do Rio Branco. Clotilde faleceu em 2020, aos 83 anos.
Praça Lídia Bacelar Cantel (Bairro 13 de dezembro)
Reformada e entregue em 2020, a Praça do 13 de Setembro está mais moderna e com foco na primeira infância. Tem iluminação de LED, Selvinha Amazônica, playground, academia ao ar livre, quadra poliesportiva coberta, quadra de vôlei de areia, mesas de jogos, área de ginástica, além de 5 novos quiosques e banheiro familiar.
A praça recebeu o nome de Lídia Bacelar, uma paraense que escolheu Boa Vista para viver. Lídia faleceu em 2020, aos 94 anos.
Parque Linear do Igarapé Pricumã (Bairro Cinturão Verde)
Semelhante ao Mirandinha, o parque passou por uma modernização em 2020. É mais um espaço de entretenimento e lazer da cidade. Conta com uma extensa área verde de mais de 19 mil m², margeando o Igarapé Pricumã.
Conta com playground e academia ao ar livre com piso emborrachado, calçadas para passeio, paisagismo, iluminação LED e acessibilidade. E para reforçar a primeira infância, o parque ganhou um exemplar da Selvinha Amazônica: uma mãe tatu e dois filhotes.
Praça Vereador João Rodrigues (Praça do Pricumã)
A antiga Praça “Vereador João Rodrigues”, foi toda modernizada em 2020 com foco na primeira infância. Agora tem playground com piso emborrachado, calçadas interativas. O local recebeu uma cena da Selvinha Amazônica: uma arara-canindé, uma arara-vermelha, um tucano e um papagaio, além de academia ao ar livre, quadra de vôlei de areia, campo de futebol de areia, a pista de skate foi totalmente revitalizada.
Praça de Alimentação Moisés Lima da Silva (Picote) (Centro)
A tradicional Praça de Alimentação Moisés Lima da Silva (Picote), no Complexo Ayrton Senna foi modernizada e entregue em dezembro 2020. São dois prédios que abrigam 80 espaços comerciais: 32 para comidas e lanches e 48 destinadas a artesanatos e bijuterias. Tem banheiros acessíveis e fraldários.
O estacionamento e o calçadão também foram revitalizados. Moisés era conhecido por todos como “Picote”, nasceu em Boa Vista em 1954. Foi um empreendedor roraimense, que atuou no comércio e na construção civil.
Praça Maria da Penha (Jóquei Clube)
A praça Maria da Penha, localizada no bairro Jóquei Clube foi totalmente revitalizada e entregue em maio de 2021. Tem acessibilidade, playground, quadra poliesportiva, de basquete, vôlei e aparelhos de ginástica, tem iluminação de LED e quiosques. É mais um espaço de lazer à população.
A praça leva o nome da professora Maria da Penha, natural do maranhão, que veio para Boa Vista em 1993 em busca de novas oportunidades. Foi uma das fundadoras do bairro, que participava ativamente das ações em prol da melhoria da comunidade. “Dona Penha”, como era mais conhecida, faleceu em 2010.
Praça do Cambará (Cambará)
Revitalizada em 2018, a tradicional Praça do Cambará ganhou uma estrutura mais moderna com área de ginástica, playground, posto de vigilância, iluminação led, banheiros, miniquadra de futsal, quadra de vôlei de areia, acessibilidade e paisagismo.
Praça Linear “Chico do Carneiro” (Bairro dos estados)
Boa Vista ganhou este ano uma moderna área de lazer onde havia uma enorme vala no bairro dos Estados. É a Praça Linear Francisco Araújo de Vasconcelos “Chico do Carneiro”, entregue em dezembro de 2021. São 20 mil metros quadrados de área construída com 2km de ciclovia, 13 mil metros de calçada, academia ao ar livre, suportes para bicicleta, estacionamento, 165 árvores, lixeiras e bancos, além de iluminação 100% LED.
A praça recebeu o nome do conhecido Chico do Carneiro, que em agosto deste ano, veio a falecer. Nascido na cidade de Santa Quitéria, no Ceará, chegou a Roraima com a família em 2001 e se tornou conhecido no comércio por ser proprietário de duas unidades do tradicional restaurante ‘Chico do Carneiro’, nome dado pelos próprios clientes.
Boa Vista é símbolo de acolhimento e qualidade de vida no extremo Norte do país
Localizada às margens do belo Rio Branco, Boa Vista oferece cenário encantador que combina paisagens urbanas bem planejadas, com a exuberância da natureza amazônica
Roraima em Tempo
4 de julho de 2024
https://roraimaemtempo.com.br/cidades/boa-vista-e-simbolo-de-acolhimento-e-qualidade-de-vida-no-extremo-norte-do-pais/
Boa Vista comemora 134 anos no dia 9 de julho! Conhecida por ser a capital mais setentrional do Brasil e a única localizada acima da linha do Equador, BV, como é carinhosamente chamada, se destaca não só por sua posição geográfica única, mas também por seu desenvolvimento notável e qualidade de vida. É aquela típica cidade com jeitinho de interior, onde ainda é possível desfrutar de momentos em família ao ar livre, sem muita preocupação com insegurança.
“Para mim, fazer parte da história de Boa Vista é um orgulho. Ocupar o cargo de prefeito e poder, com o meu trabalho, contribuir para o desenvolvimento do lugar onde nasci e constituí minha família é mais que um presente é também uma missão. Temos muitos motivos para comemorar essa trajetória de 134 anos de transformação. Parabéns, Boa Vista”, disse o prefeito Arthur Henrique.
Inspirada no traçado radial de Paris, a capital é plana, com ruas largas e arborizadas que formam um belo e funcional “leque”, partindo do Centro Cívico. Este planejamento não só contribui para a beleza estética da cidade, mas também facilita a mobilidade e a qualidade de vida dos moradores.
Concreto e natureza em harmonia
Localizada às margens do belo Rio Branco, Boa Vista oferece um cenário encantador que combina paisagens urbanas bem planejadas, com a exuberância da natureza amazônica. A capital possui também diversas praias de água doce, assim como igarapés. Assim, a maioria desses locais são de fácil acesso, perfeitos para amenizar o clima quente, típico da região.
E quando se fala de concreto em harmonia com paisagens naturais, não tem melhor exemplo que o Parque do Rio Branco, considerado o maior complexo turístico de Roraima. Por lá, o Mirante Edileusa Lóz, de 120 metros de altura, garante uma vista privilegiada de toda a cidade, em um ângulo de 360°. É ali, que de fato, se consegue ver como a cidade é bem planejada e integrada à natureza.
Do mesmo modo, o Parque do Rio Branco é também o local que abriga a Maior Selvinha Amazônica da cidade, com mais de 160 elementos artísticos, entre esculturas de animais típicos da Amazônia e outros itens atrativos para as crianças. São oito cenários, divididos em área seca e molhada. O colorido garante uma experiência lúdica, encantadora e, sem dúvida, inesquecível não só para a criançada, mas também para as famílias que acompanham os pequenos.
Boa Vista acumula diversos títulos
Conhecida como a Capital da Primeira Infância, Boa Vista ficou em 11° no ranking nacional como uma das melhores cidades para se criar os filhos, em pesquisa feita pela Revista Exame.Também foi classificada pela Revista Bula como a 5° melhor capital em qualidade de vida, além de estar entre as 26 cidades mais felizes do Brasil.
Além disso, os reconhecimentos não param por aí! Em 2022, Boa Vista entrou na lista dos 25 destinos considerados tendência, segundo o Ministério do Turismo. A aposentada Laura de Sá Rodrigues, de 80 anos, visita a capital todos os anos. Ela é carioca, mora em Brasília e tem família em BV.
“Venho todos os anos, tanto pela família quanto pela cidade. Tudo é próximo, tem muitas praças e lugares bonitos para aproveitarmos durante o dia e a noite. As pessoas também são bastante acolhedoras. Quem é de fora, tem algumas impressões equivocadas. Faço questão de falar para todas minhas amigas que aqui é muito bom”, contou.
Estímulo ao esporte e atividades ao ar livre
A capital também ficou em 6° lugar como uma das melhores cidades para a prática de esportes, segundo pesquisa da Vigitel, do Ministério da Saúde. Isso porque grande parte das 70 praças de BV, possuem quadras e ‘academias abertas’, um verdadeiro estímulo para uma vida mais ativa e saudável. A capital conta ainda, com 47,8 km de ciclovia, favorecendo o ciclismo esportivo, de lazer e funcional, para aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte.
Falando em praça e esporte, o destaque é para o Complexo Ayrton Senna. São diversos espaços de lazer, além de quadras para prática de várias modalidades esportivas, como vôlei de areia, futsal, futebol, tênis e pista de bicicross. O local conta ainda com quiosques que comercializam desde o tradicional açaí, a paçoca de carne e até sushi. Ou seja, um local diverso, ideal para aproveitar com a família.
Neste aniversário de 134 anos, Boa Vista não celebra apenas seu passado histórico e suas conquistas, mas também seu compromisso contínuo com o futuro. Com um planejamento urbano focado na qualidade de vida e bem-estar da população, a cidade se destaca como um exemplo de desenvolvimento sustentável e inclusivo. A capital continua a evoluir, oferecendo um ambiente acolhedor e promissor para todas as gerações.
Fonte: Da Redação
Experiência de turismo de base comunitária dos povos indígenas de Roraima e da Amazônia são apresentadas durante seminário de Etnoturismo
Fonte: Conselho Indígena de Roraima - CIR. Publicado em 06 de outubro 2023. Acessado em: https://cir.org.br/site/2023/10/06/experiencia-de-turismo-de-base-comunitaria-dos-povos-indigenas-de-roraima-e-da-amazonia-sao-apresentadas-durante-seminario-de-etnoturismo/
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No I Seminário de Etnoturismo, uma das pautas foi sobre às experiências de atuação das secretarias municipais, das comunidades e das organizações, que já fazem o turismo de base comunitária, como a Federação das Organizações Indígenas da Amazônia (FOIRN) e do Instituto Socioambiental (ISA).
Experiências nas terras indígenas de Roraima e da Amazônia
A comunidade indígena da Raposa I, na região da Raposa, na TI Raposa Serra do Sol, desde de setembro de 2020, é a única em Roraima, com o Plano de Visitação aprovado pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), e em pleno funcionamento.
Elaborado com 272 páginas, o coordenador do Projeto de Turismo de Base Comunitária, Enoque Raposo contou que durou 6 meses para a construção do plano. Reconheceu que é complexo entender os processos, construir e colocar em prática, mas que a decisão é coletiva.
” A decisão coletiva da comunidade prevalece. É importante a participação das comunidades na elaboração dos projetos”, afirmou.
Enoque fez uma breve apresentação dos componentes do plano, os processos de construção e as vivências do turismo de base comunitária na comunidade da Raposa. Pontuou os rituais, culinárias, bebidas e lugares sagrados, como uma das imersões culturais apresentadas ao turismo.
” O etnoturismo é uma imersão cultural”, afirmou. Como um dos impactos do turismo, Raposo citou o choque cultural com a presença de turistas no cotidiano da comunidade.
Outra iniciativa em andamento na Funai é da comunidade indígena Boca da Mata, na região Alto Marcos, na TI São Marcos. O coordenador de Turismo, Gleidson da Silva, do povo Wapichana, brevemente contou o processo de elaboração do plano.
Ao assumir a coordenação de turismo ano passado, Gleidson informou que retomou o processo de construção do plano, onde foi concluído e enviado à Funai. Contou que, conforme observado pelas comunidades, o potencial na área segue para o formato de ecoturismo em decorrência das cachoeiras existentes na região.
“Me sinto orgulhoso, vendo o meu Estado sendo divulgado. Temos os nossos lugares sagrados e demais atrativos”, frisou Silva, exaltando as belezas naturais.
Os participantes do evento, também conheceram a experiência da comunidade Kauwê, localizada na terra indígena Raposa Serra do Sol, no município de Pacaraima. Uma das moradoras da comunidade, Karynna Makuxi, ao contar o histórico de invasão na região, ressaltou que umas das alternativas de melhoria de vida e desenvolvimento sustentável da comunidade foi com o turismo.
Citou como atividades desenvolvidas pela comunidade, projeto de viveiros de mudas, produção bovina, medicina tradicional, e um dos produtos de grande potencial é o café. São dois tipos, o Imero que já tem o selo e o Uyonpa, em processo de certificação.
Karynna informou que o plano de visitação da comunidade Kauwê já está em andamento na Funai e ressaltou que uma das principais linhas do turismo é a valorização da cultura. Esclareceu que o turismo não é renda principal, mas, agrega às ações de sustentabilidade da comunidade. ” Sejamos protagonistas dessa ação na nossa comunidade”, pontuou.
A pauta do segundo dia, encerrou com as experiências do Instituto Socioambiental (ISA), com a assessora de Turismo, Lana Rosa, e da Federação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (FOIRN), apresentado pela assessora técnica do Departamento de Turismo, Tífane Máximo, do povo Baré.
Após as apresentações houve debate e esclarecimentos sobre as atividades regiões extensas do Amazonas, como Yanomami e povos do Rio Negro.
Experiências nas secretarias municipais
Giovani contou a experiência, o desafio de esclarecer e levar informações às comunidades do município, sempre respeitando o desejo de quererem ou não tratar sobre o turismo.
Citou a lei municipal n° 293/2021, que criou o Plano Municipal de Turismo de Normandia e que tem até 2024 para fazer levantamento nas comunidades, verificando o interesse de fazer o plano de visitação. Oliveira pontuou os festejos culturais e feiras de produção que ocorrem nas comunidades, como caxiri, cajú e outras, voltadas à valorização da cultura indígena.
” O desafio é ter anuência da comunidade para que possamos trabalhar o etnoturismo nas nossas comunidades. A maioria das comunidades tem perfil turístico, mas precisam de infraestrutura”, ressaltou Giovani.
Giovani citou o Lago Caracaranã, localizado no município e no território Raposa Serra do Sol, recebe visitas e funciona com base em norma interna assinadas pelas lideranças indígenas, como um grande potencial em Roraima, mas que precisa de um plano de visitação.
Ressaltou que a decisão cabe às lideranças e que o seminário é uma oportunidade de debater o assunto, além de todo trabalho ser de forma sustentável.
A diretora do departamento de Turismo de Pacaraima, Karynna Stael Makuxi, também apresentou a realidade do município de atuar com a pasta, atendendo 65 comunidades.
Sem condições e estrutura para atuar nas comunidades, Karynna contou que trabalha a partir do pedido das próprias comunidades, exercendo o direito à consulta.
“Por ser indígena, recebi o convite das comunidades para explicar como funciona o turismo. Então é assim que começamos a elaborar o plano junto com as comunidades”, explicou Karynna, sobre as discussões feitas em reunião comunitárias e assembleias, locais onde explicam às lideranças os benefícios e os malefícios também.
” A consulta é uma das principais formas de interagir com as comunidades, o que devo e não devo. Dessa forma, como poder público, interagimos com as comunidades indígenas”, ressaltou Karynna, ao manifestar também preocupação com as riquezas, belezas naturais e os costumes tradicionais. Informou sobre o acompanhamento do pedido de plano de visitação da comunidade Bananal, e outras atividades dessa natureza no município.
A presidente da Fundação Municipal de Turismo e Cultura, Maria Providência colaborou com o debate compartilhando as experiências do município e citou o turismo na Serra de Tepequém, que já é consolidado na região, tendo como principal potencial as cachoeiras. Reforçou que, com o turismo, o benefício é coletivo, mas, precisa ser bem planejado.
O evento encerra neste sábado(7), com a manifestação das expectativas das comunidades e organizações indígenas em torno do etnoturismo.
Governo de Roraima lançou edição especial sobre Etnoturismo em Roraima com uma cobertura temática nos municípios com presença de comunidades indígenas com uma linda coleção de fotos das regiões e povo do Estado
Apesar de não ser um lançamento recente, a edição é de 2021, a Revista apresenta de forma pictográfica e com informações relevantes, o potencial do etnoturismo como atividade para o desenvolvimento local e como vetor de promoção e fortalecimento das etnias e comunidades indígenas de Roraima. A Revista pode ser baixada gratuitamente no link: https://roraima.websiteseguro.com/wp-content/uploads/2022/05/Revista_Etnoturismo_Roraima.pdf
Expanda está seção na setinha ao lado para acessar a resenha feita sobre a edição especial da Revista feita pelo professor Ismar Borges de Lima, Universidade Estadual de Roraima, UERR, pesquisador e especialista com várias publicações na área, sobre a importância do etnoturismo no extremo norte da Amazônia.
Roraima: Descubra o Etnoturismo e as Riquezas do Extremo Norte da Amazônia
Por Ismar Borges de Lima
Email: ismarborgeslima@gmail.com
Universidade Estadual de Roraima-UERR,Multiamazon,
Fundação RECINATUR, 25/11/2024.
O texto intitulado "Roraima: Descubra o Etnoturismo e as Riquezas do Extremo Norte da Amazônia" funciona como uma resenha sobre a Edição Especial da Revista Roraima: Um Destino, Mil Roteiros – Etnoturismo, ao mesmo tempo em que amplia a discussão ao abordar o tema do etnoturismo em um contexto mais geral, explorando sua relevância para o turismo sustentável e cultural no estado de Roraima.
A revista, foco central da resenha, oferece uma visão rica e detalhada das oportunidades de etnoturismo em Roraima, destacando iniciativas como as Rotas Amazônicas Integradas (RAI), o desenvolvimento de infraestrutura turística, a promoção de roteiros de aventura e a integração das comunidades indígenas nas experiências turísticas. Por meio de relatos e análises, a publicação apresenta tanto as potencialidades econômicas quanto os desafios culturais de consolidar o etnoturismo como uma prática respeitosa e transformadora.
No entanto, o texto vai além da descrição do conteúdo da revista. Ele contextualiza a importância do etnoturismo em Roraima como uma prática que transcende a visitação turística tradicional, conectando visitantes à história viva dos povos indígenas locais e ao cenário natural inigualável da Amazônia setentrional. Destinos icônicos como o Monte Roraima, o Monte Caburaí, a Serra do Tepequém, e comunidades como a Comunidade Indígena do Bananal são destacados como símbolos de uma experiência que mistura aventura, aprendizado e imersão cultural.
Portanto, o texto realiza um duplo papel: é uma resenha informativa sobre a edição especial da revista, exaltando sua contribuição para divulgar o etnoturismo em Roraima, e também uma análise crítica e inspiradora da temática, ressaltando a importância do turismo sustentável e cultural como um vetor de desenvolvimento e preservação.
Roraima: Descubra o Etnoturismo e as Riquezas do Extremo Norte da Amazônia
A edição especial da revista "Roraima: Um Destino, Mil Roteiros – Etnoturismo" é um convite para explorar as profundezas culturais, naturais e históricas de Roraima, um estado que se destaca como um dos destinos mais intrigantes e ricos da Amazônia brasileira. Essa publicação oferece uma perspectiva única sobre o etnoturismo, apresentando as iniciativas, os roteiros e as práticas que conectam visitantes à essência dos povos indígenas locais e à biodiversidade única da região.
A Relevância do Etnoturismo em Roraima
O etnoturismo em Roraima se configura como uma ponte cultural entre turistas e comunidades indígenas. Este modelo promove vivências autênticas em que o visitante não apenas conhece, mas participa ativamente da cultura e do cotidiano das comunidades locais. Práticas como a dança tradicional, a fabricação de artesanatos com materiais naturais e a degustação de pratos típicos fazem parte da experiência. Roraima, com sua diversidade étnica representada por grupos como os Macuxi, Wapichana e Taurepang, oferece um leque incomparável de possibilidades.
Destinos como a Comunidade Indígena do Bananal, situada em Pacaraima, exemplificam essa integração. Ali, é possível conhecer o turismo Taurepang, participar de atividades como competições de zarabatana e arco e flecha, além de aprender sobre o artesanato local. A Comunidade Raposa I, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, é outra referência, destacando-se pelo compromisso com a sustentabilidade e pela valorização das tradições Macuxi.
O Papel da PNGATI e do Etnodesenvolvimento
O avanço do etnoturismo em Roraima está intrinsecamente ligado à Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI). Instituída em 2012, a PNGATI estabelece diretrizes para a gestão sustentável das terras indígenas, garantindo a preservação ambiental e a valorização cultural, enquanto fortalece as iniciativas de turismo comunitário. Essa política assegura que as atividades turísticas respeitem os limites ecológicos e sociais das comunidades, promovendo a autonomia e a inclusão econômica.
Nesse contexto, surge o conceito de etnodesenvolvimento, que valoriza as visões de mundo e as prioridades das próprias comunidades indígenas. Por meio do etnodesenvolvimento, o turismo se torna uma ferramenta para fortalecer a identidade cultural, gerar renda local e preservar o meio ambiente. A abordagem garante que as comunidades participem ativamente do planejamento e da execução de projetos, consolidando um modelo de turismo ético e sustentável.
Contribuições Acadêmicas e Estudos sobre Turismo Indígena
O etnoturismo em Roraima também ganha relevância nas discussões acadêmicas, em grande parte devido às contribuições do professor Ismar Borges de Lima. Pesquisador renomado na área de turismo indígena e desenvolvimento sustentável na Amazônia, Ismar Borges de Lima tem explorado as dinâmicas entre comunidades indígenas e turistas, destacando a importância de um planejamento que respeite a integridade cultural e ambiental dos territórios. Suas publicações, que incluem livros e artigos em inglês e português, analisam o impacto do turismo nas comunidades amazônicas, defendendo práticas que promovam a equidade e a sustentabilidade.
O Futuro do Etnoturismo em Roraima
A publicação "Roraima: Um Destino, Mil Roteiros – Etnoturismo" é uma janela para um futuro promissor. Além de destacar destinos icônicos como o Monte Roraima e a Serra do Tepequém, a revista propõe uma reflexão sobre o potencial transformador do turismo. A união entre políticas públicas, conhecimento acadêmico e a rica cultura indígena faz de Roraima um exemplo de como o turismo pode ser uma força para a preservação cultural e o desenvolvimento sustentável.
Visitar Roraima é mais do que uma experiência turística; é uma oportunidade de aprendizado e conexão com um dos territórios mais únicos e inspiradores do Brasil. Este é o etnoturismo em sua forma mais pura, uma celebração da diversidade humana e natural da Amazônia.
A desastrosa viagem de Roosevelt à Amazônia
Roosevelt (à esquerda) e Rondon (à direita) na expedição ao Rio da Dúvida, rebatizado de Rio Roosevelt, na Amazônia
Mariana Sanches -
Da BBC News Brasil em Washington
17 Nov 2024
Joe Biden não foi o primeiro presidente americano a perder uma eleição e se lançar a uma viagem à floresta amazônica.
O democrata que acaba de ver sua vice-presidente, Kamala Harris, ser derrotada nas urnas pelo republicano Donald Trump, desembarcou em Manaus neste domingo (17/10).
Com uma visita de menos de 24 horas à área, Biden foi a uma reserva amazônica nativa e teve um encontro com lideranças indígenas. Assim, ele se tornou o primeiro presidente americano em exercício a pisar na floresta.
Antes de Biden, porém, há 111 anos, era um ex-presidente americano que desembarcava na maior floresta tropical do mundo para tentar se recuperar de uma derrota eleitoral. A empreitada de Theodore Roosevelt, porém, nada teria de breve.
Leia mais em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c87xrv9dl81o
Terras indígenas ofertam opções sustentáveis de etnoturismo e ecoturismo
No Dia dos Povos Indígenas, a Agência de Notícias do Turismo separou alguns destinos imperdíveis para a práticas destas atividades
Ministério do Turismo -Gov.br
Terras indígenas ofertam opções sustentáveis de etnoturismo e ecoturismo
Responsáveis pela criação da identidade brasileira, os povos indígenas carregam importantes elementos culturais, étnicos e, também, turísticos em nosso país. A realização, por parte desta população, de iniciativas que aliam o Turismo ao resgate da cultura indígena, à preservação do meio ambiente e à geração de renda para as comunidades, têm sido cada vez mais comuns no país. No Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta quarta-feira (19.04), a Agência de Notícias do Turismo traz alguns destes projetos para embarcarmos e conhecermos um pouco mais da história e tradição dos povos indígenas.
E neste rol não poderia faltar a Terra Indígena Tenondé Porã, uma comunidade com 7 aldeias, situada no extremo sul da cidade de São Paulo (SP). Por lá, o Turismo Sustentável e de Base Comunitária são utilizados como forma de valorização e fortalecimento cultural, dissolução de preconceitos e preservação das matas. Seguindo estas premissas, o roteiro oferta aos visitantes a rotina da aldeia indígena com mutirões agroecológicos, entre outras atividades. Além disso, o destino possui diversos atrativos naturais e trilhas ao longo de seu território, como é o caso do rio Capivari, principal curso d’água que atravessa as terras indígenas. São aproximadamente 16 quilômetros de percurso com diversas cachoeiras, corredeiras e áreas de remanso.
No Nordeste, encontramos em Porto Seguro (BA) a Reserva Indígena Pataxó da Jaqueira, situada a cerca de 10 km do centro da cidade. Composta por mais de 30 famílias, o atrativo é um prato cheio para quem gosta de viagens regenerativas, com contato com a natureza e com a cultura local. Entre as atividades possíveis aos turistas estão: caminhada pela Mata Atlântica, demonstração de tipos de armadilhas usadas para captura de pequenos animais; arremesso de arco e flecha; ritual de confraternização com música e dança; e finalmente a degustação de peixe assado na folha de patioba. Nos passeios com pernoites são incluídos banhos de rio, oficinas de artesanato e luau.
Os turistas também podem encontrar atividades turísticas em terras indígenas no Centro-Oeste do país. O Parque Nacional do Xingu, em Mato Grosso, é um excelente destino para isso. O local abriga 15 tribos e quatro grupos linguísticos, com crenças, rituais e cerimônias que são ótimas experiências. Destacam-se, por exemplo, a aldeia dos Waurá e Trumai, que recebem os seus visitantes com danças típicas dessas etnias, além das histórias/lendas indígenas e, claro, do cotidiano das aldeias que vivem ao sul da nossa rica Floresta Amazônica. É ou não é imperdível?
Para finalizar o nosso roteiro, selecionamos a Comunidade Indígena Raposa 1, localizada no estado de Roraima. A região iniciou a atividade turística em 2019 e já é reconhecida por conta do trabalho de conscientização que foi feito pelos moradores da região sobre a importância do turismo para o desenvolvimento do local. Hoje, os turistas podem realizar roteiros de etnoturismo, onde são apresentadas as histórias dos indígenas, as principais lendas, gastronomia, bebidas e tradições; e de ecoturismo, em que o visitante aproveita as belezas naturais da comunidade, como as cachoeiras, trilhas na região e banhos nas cachoeiras e lagos.
É importante destacar que todas as iniciativas de etnoturismo e de ecoturismo em terras indígenas são disciplinadas pela Instrução Normativa Nº 3 da Funai. De acordo com a fundação, as comunidades indígenas têm autonomia para desenvolver projetos de turismo em seus territórios, cabendo ao poder público o papel de monitorar e fiscalizar as atividades nas aldeias. As visitações são agendadas com os próprios representantes das comunidades ou agências de turismo autorizadas por eles.
MAPA DO TURISMO RESPONSÁVEL - Alguns dos destinos acima fazem parte do Mapa do Turismo Responsável, plataforma do Ministério do Turismo. Trata-se de uma ferramenta on-line interativa que compila dados das principais iniciativas do tipo no território nacional, permitindo a geração de gráficos, tabelas e planilhas com informações detalhadas (Acesse AQUI o Mapa). O sistema, que inicialmente lista 168 projetos, serve de referência para novas soluções e investimentos públicos e privados na área, além de representar uma importante fonte de consulta a turistas e à sociedade em geral.
O mapeamento é fruto de ampla pesquisa, com consultas a órgãos oficiais de Turismo estaduais e municipais. Os dados, passíveis de atualização, abrangem, entre outros, projetos consagrados no Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, bem como detentores da Bandeira Azul, certificação internacional voltada a praias, marinas e embarcações turísticas que, comprovadamente, seguem critérios de gestão ambiental e de responsabilidade social.
EXPERIÊNCIAS DO BRASIL ORIGINAL - Em parceria com os Ministérios dos Povos Indígenas, da Igualdade Racial e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, o Ministério do Turismo desenvolve o Experiências do Brasil Original. O projeto apoiará a estruturação de roteiros turísticos em comunidades tradicionais do país, valorizando e conferindo visibilidade a comunidades indígenas e quilombolas. A iniciativa prevê ações de diagnóstico, capacitação, estruturação e comercialização, possibilitando também a inserção de produtos e serviços locais e fortalecendo o turismo de base comunitária.
Por Victor Maciel
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Categoria
Viagens e Turismo
Inova Amazônia: agência de turismo indígena promove roteiros de imersão na região da Raposa Serra do Sol (RR)
/ 2024, Noticias, Notícias / Por Everton Moreira
Acessado em: https://faperr.rr.gov.br/inova-amazonia-agencia-de-turismo-indigena-promove-roteiros-de-imersao-na-regiao-da-raposa-serra-do-sol-rr/
Fortalecer o etnoturismo, preservar a biodiversidade e promover o conhecimento das riquezas amazônicas sob a perspectiva dos moradores da região: essa é a proposta da Kauwê Turismo. A empresa dirigida por indígenas, atua na comunidade Kauwê do Alto Miang, localizada na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no município de Pacaraima (RR).
Segundo a fundadora da empresa, Karynna Makuxi, a ideia surgiu da necessidade da própria comunidade de explorar os recursos naturais da região, respeitando o meio ambiente e os costumes locais.
“É a primeira agência comandada por uma indígena nesse segmento e fazendo roteiros dentro da nossa comunidade. A princípio, nós tivemos o nosso projeto Plano de Visitação Turística. Protocolamos na FUNAI, fizemos todos os procedimentos corretos, informamos os condutores locais, tivemos curso de manipulação de alimentos e de como atender o cliente”, informou.
No roteiro da viagem os visitantes vivenciam a produção de café artesanal, exploram as cachoeiras da região e aprendem sobre a agricultura familiar.
“Então, dentro desse plano de visitação estão as nossas regras, o que o visitante pode, o que não pode. Nós atendemos, no máximo, até 15 pessoas. Então, é um turismo exclusivo”, destaca Karynna.
A Kauwê Turismo é uma das empresas incentivadas pelo programa Inova Amazônia, uma realização do Sebrae e FAPERR (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Roraima). De acordo com o presidente da FAPERR, Pedro Cerino, o Inova tem como objetivo gerar novos negócios, agregar valor às empresas existentes e fortalecer o ecossistema de bioeconomia amazônico, por meio da inovação, da sustentabilidade e da conexão entre empreendedores da região e empreendedores de outras localidades.
Karynna Macuxi, conta que participar do Inova Amazônia foi importante para agregar conhecimento e alavancar o etnoturismo na localidade.
“Participar do Inova Amazônia foi de muita relevância! Nós aprendemos muito, eu aprendi muita coisa sobre vários setores, segmentos e a valorizar ainda mais a sustentabilidade. Nós não queríamos ficar dependentes de outras agências. Nós mesmos queríamos vender nossos pacotes, dar o nosso valor. Nós deixamos a contribuição para a comunidade geral, as pessoas trabalham de forma direta e recebem através da agência.”
As empresas participantes do Inova Amazônia têm como benefícios bolsa estímulo à inovação, capacitação e mentorias, ambiente inovador e corporativo, networking e comunidades de inovação.
A abordagem da Kauwê Turismo vai além do conceito convencional de turismo: proporciona uma imersão prática e autêntica em meio à natureza, guiada por indígenas, facilitando a troca de conhecimentos, a valorização e preservação da cultura, e a conservação da biodiversidade da região.
Neste Dia Mundial do Turismo, 27 de setembro, que tal descobrir as riquezas e belezas naturais da região? Os interessados em roteiros turísticos na comunidade indígena podem acessar as redes sociais da agência: @comunidadekauwe_pacaraima
Reportagem: Thaminne Dinelli
Fotos: Kauwê Agência de Turismo
No mês da Amazônia, floresta é destaque em revista inglesa especializada em turismo
Matéria da Wanderlust destacou os estados do Amazonas e do Pará; além dos destinos de natureza, a publicação também trouxe atrações das respectivas capitais, Manaus e Belém, e as belezas de Parintins (AM) e Alter do Chão (PA)
Matéria da Wanderlust destacou os estados do Amazonas e do Pará; além dos destinos de natureza, a publicação também trouxe atrações das respectivas capitais, Manaus e Belém, e as belezas de Parintins (AM) e Alter do Chão (PA)
Reprodução/Wanderlust Travel Magazine
Reprodução de reportagem em revista que mostra alguns dos principais atrativos da Amazônia brasileira
16/09/2024 – A Floresta Amazônica foi um dos destaques da Wanderlust Travel Magazine, revista internacional especializada em turismo. A edição 234, publicada neste mês de comemoração do Dia da Amazônia (5 de setembro), traz uma reportagem de seis páginas que destaca as belezas da floresta, o caminho dos rios e as comunidades ribeirinhas que o viajante pode conhecer ao navegar de canoa pelos cursos d’água. Além de destacar o turismo de natureza, a matéria também traz segredos e dicas de destinos amazonenses, como Manaus (AM) e Parintins (AM), com seu tradicional festival de Bumba Meu Boi, e as paraenses Belém e Alter do Chão.
“Uma das mais fascinantes vistas é o Encontro das Águas. Esse fenômeno natural pouco usual ocorre na confluência da água escura do Rio Negro e a água barrenta do Solimões. Lá, os dois rios correm lado a lado sem se misturar por cerca de 6 km”, destaca a Wanderlust ao falar sobre o encontro entre os dois grandes rios no Amazonas. Em outro trecho, ela passa para o Teatro Amazonas, em Manaus, descrito como uma “linda estrutura da era da Belle-Époque, construída à altura do boom da extração de borracha em seu tempo”.
Sobre Parintins, a publicação afirma que o festival folclórico da região só perde em tamanho para os carnavais de Salvador (BA) e do Rio de Janeiro (RJ). “Dois times de Boi Bumbá, um em azul e o outro em vermelho, competem com danças exuberantes”, explica a publicação. “Não tente entender muito. Apenas se deixe imergir no espetáculo”, recomenda o texto. Para o turismo gastronômico manauara, a proposta da revista é o tambaqui e o pirarucu. A publicação também destaca, entre as possibilidades de acomodação, hotéis no meio da floresta.
Já no leste da Amazônia, a Wanderlust sugere aos turistas internacionais que conheçam o Pará, e lembra ainda que a capital, Belém, sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. E entre os charmes da cidade está a cidade velha, que ainda guarda a arquitetura colonial, igrejas antigas e o Forte do Presépio, que data do Século XVII. O tradicional mercado Ver-O-Peso também aparece entre as recomendações para os visitantes na cidade, “para conhecer uma diversidade de frutas, vegetais, artesanato indígena, sucos de fruta feitos na hora e uma área voltada para a medicina natural”, descreve o texto.
A Wanderlust propõe, ainda, um passeio na Baía do Guajará, encontro da foz dos rios Guamá e Acará, onde o viajante terá boas opções de restaurante, e lembra que Belém foi considerada pela Unesco, em 2015, cidade criativa em gastronomia graças à diversidade dos seus produtos. E sobre Alter do Chão, a dica é visitar durante o verão amazônico. Além da natureza vibrante e das belas paisagens, a região também oferece inúmeras experiências gastronômicas.
Os destinos em números
De acordo com o Portal de Dados da Embratur, o Amazonas recebeu, em 2023, 24.072 turistas internacionais. Este ano, somente até julho, foram 18.566 visitantes de outros países. “O Amazonas recebeu turistas aéreos principalmente dos Estados Unidos, Alemanha, Colômbia e Portugal no primeiro semestre deste ano, destacando-se os aeroportos de São Paulo (71,8%), Rio de Janeiro (10,1%) e Brasília (6,9%) como portões de entrada”, explica o documento que reúne números regionalizados dos estados brasileiros à disposição no portal da Agência.
No Pará, por sua vez, foram 21.724 turistas internacionais em todo o ano passado e outros 15.769 de janeiro a julho de 2024. Segundo consta no levantamento regionalizado do estado, os principais visitantes da região no primeiro semestre deste ano foram do Suriname, da Guiana Francesa, Portugal e França, “destacando-se os aeroportos de São Paulo (67,9%) e Brasília (14,7%) como portões de entrada, para além do Aeroporto de Belém”.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, comemorou a publicação na revista especializada. “Nós da Embratur estamos profundamente comprometidos em promover a região amazônica e todos os seus estados. Temos trabalhado com muita força nisso junto aos governos estaduais, municipais e com empresas do trade turístico da região, e o mundo está vendo esse trabalho. Essa publicação é um exemplo disso. Quando promovemos a sustentabilidade, a nossa diversidade, o mundo vê e quer participar”, disse.
“Nossa atenção especial à Amazônia se dá por um pedido especial do presidente Lula. Nós vemos o turismo como um importante vetor de desenvolvimento da Região Norte. É uma forma de levar emprego e renda a partir da sustentabilidade, da proteção ao meio ambiente, da proteção às populações tradicionais e aos povos indígenas. Nesse momento tão urgente de debate e ações contra as mudanças climáticas, a floresta é o centro das atenções e o Brasil tem que ser o principal ator nesse debate. E tenho certeza que o turismo tem um papel preponderante nesse trabalho”, acrescentou Freixo.
Campanha publicitária
A Embratur lançou, em 5 de setembro, Dia da Amazônia, uma campanha publicitária que promove nos Estados Unidos os principais atrativos da Amazônia. Na estratégia da Agência para atrair turistas estrangeiros aos destinos da floresta, está prevista também a realização de uma Galeria Visit Brasil dedicada à Amazônia, em Nova York, entre os dias 23 e 27 de setembro, além de duas famtours na região.
O conceito da campanha é de um reencontro interior a partir de reconexão com a natureza no maior e mais importante bioma do mundo. As peças destacam a beleza natural com árvores, rios, cachoeiras e animais, experiências étnicas, culturais, gastronômicas e de autocuidado que os povos locais e a floresta oferecem. O slogan é “Brazilian Amazon, an inner journey” – “Amazônia Brasileira, uma jornada interior”. Nos vídeos, a protagonista é uma uma turista internacional que passa por transformações interiores a partir das experiências inesquecíveis nos destinos amazônicos.
Já as duas viagens de familiarização (famtours) contarão com 10 operadores internacionais cada. Uma das viagens, para Manaus e Novo Airão, no Amazonas, será voltada para os mercados da França e da Suíça. A outra, que terá como cenário os atrativos de Belém e de Alter do Chão, no Pará, será voltada para o mercado dos EUA. No fim, os dois grupos se encontrarão em Brasília para participarem de um encontro de relacionamento com o trade turístico brasileiro na Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). A etapa final das famtours é voltada para a criação de networking e o fomento de negócios e parcerias.
A Embratur vem trabalhando na promoção de destinos da Região Norte desde janeiro de 2023. Nesses quase 20 meses ao lado do trade dos estados amazônicos, técnicos mapearam 85 experiências turísticas. Até o mês de agosto, a Embratur e o Sebrae promoveram, na região, uma série de workshops que capacitaram 305 pessoas sobre competitividade e promoção internacional do turismo. Também realizou outras duas press trips no Pará, ambas focadas no mercado latinoamericano.
Equipe do Projeto:
Prof. Ismar Borges de Lima
(Idealizador e Coordenador-Geral,
email: ismarborgeslima@gmail.com )
Profa. Rosijane Evangelista (Vice-Coordenação)
Pesquisadores participantes:
Shirley Jone Cabral de Brito
Andreza da Silva Farias
Portal de Notícias sobre Turismo, Lazer, Eventos, Cultura e Natureza na Amazônia Setentrional. Guia Turístico Digital Interativo e Aplicativo Roraima Turismo Boa Vista. Projeto de Extensão Boa Vista 4.0 - Smart Turismo Sem Fronteiras (nº 039-3-52/2024), PROEC, Multiamazon, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Roraima (UERR). 2024. Disponível em: https://www.turismororaima.boavista.br e https://sites.google.com/view/www-turismororaima-boavista-br/home. Acesso em: [data de acesso].
Portal de Notícias sobre Turismo, Lazer, Eventos, Cultura e Natureza na Amazônia Setentrional. (2024). Guia Turístico Digital Interativo e Aplicativo Roraima Turismo Boa Vista. Projeto de Extensão Boa Vista 4.0 - Smart Turismo Sem Fronteiras (nº 039-3-52/2024), PROEC, Multiamazon, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Roraima (UERR). Disponível em https://www.turismororaima.boavista.br e https://sites.google.com/view/www-turismororaima-boavista-br/home.